sábado, 29 de setembro de 2007

(des)crença

O martelo de ferro, cólera de um Deus vingativo, pesa como o ressentimento sobre a alma desses tão pretensos conhecedores de nossa Natureza. E que Natureza, afinal, é essa? Por quem lhes foi concedida a autoridade para tecer os ditames da verdade? Que se derrubem os pedestais de mármore desses Falsos Profetas! Ditadores de mentes, tolos sofistas que acreditam (des)construir a podridão! Tomados pela Loucura, não aquela que move a alegria e o amor, mas aquela que Erasmo apregoa sobre esses monges ridículos e absurdos. Queimam as crenças, crendo, eles próprios, no valor da descrença absoluta. Negam nossa História, negam o valor do Leviatã do passado, apenas para impor sua amargura, como uma Coroa, sobre toda a raça humana. Que queimem na Fogueira do esquecimento, estes que se acham na posição de julgar, sem ao mesmo crer na espada da justiça! Que pendurem no Cadafalso da mediocridade, estes que se gabam de, racionalmente, serem irracionais. Que sumam como sombras fracassadas, estes cegos que negam o paradoxo, que negam a História...




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