quinta-feira, 18 de junho de 2009

Mudança



Ouve-se o eco. Sem fim. São passos solitários, respiração pesada, lembrança e arrependimento. Não é como se algo tivesse mudado; não é como se eu tivesse encontrado algo novo. A chama sempre é fugaz, e nada é diferente, afinal. O sol, por vezes majestoso, não demora por clamar um eclipse. E, de novo e de novo, frio e silêncio.

.

Talvez seja a inocência. Com plena confiança, diria que não a tenho, apenas para notar, num momento eterno, que ela transborda pela alma. Inocência. Inocência incoerente. Traiçoeira, artíficie de falsa esperança, cultivada mesmo em solo infértil.

.

[...]