domingo, 22 de junho de 2008

Pleonástico


Rotos embriões, solidões. Botões de nefasto fausto que fatigam e fatiam minh'alma, espetam minha tranquila ilha alheia, alienado em mim mesmo, num morro de consciente consciência.
.
Vadio, vagabundo, mentiroso jocoso, monstro rancoroso de vaidades. Efemeridades. Estética supérflua, dispensável, revogável. Perde a compostura, dissimula. Vadiobundo menticoso.
.
Ai de mim, rei, curinga; frio invernal, irresponsabilidade descomunal, artificial outono dos tempos, vaus de nostalgia vanguardista, erros crassos de crassos erros. Buscas tolas. Rainha, espada, curinga. Ai do rei. O Rei está morto, viva o Rei! Que rei? Onde errei? Vidalonga breverrei.
.
Que objetivo? Altivo, alívio. Sem foco. Culpa minha, afoito tolo afoito. Errei, ai meu rei, meu cavaleiro. Falhei. Fracassei. Levanto. Levantarei.

Um comentário:

Ariane disse...

Prefiro antes os erros aos acertos. Aqueles, por mais que tragam indubitavelmente a sensação do fracasso, trazem também a esperança; estes, por sua vez, trazem uma ilusão e uma certeza de algo incerto... e, no futuro, podem elas levar a novo erro.

(Mas quem sou eu para falar sobre erros ou acertos...)